Sem CSA x CRB, torcida quer volta logo do duelo
Freqüentador assíduo dos grandes clássicos entre CSA e CRB, o torcedor regatiano Wilton Pitombeira afirma que nunca passou tanto tempo sem assistir às partidas entre os dois maiores clubes de Alagoas. “Nunca perdi um clássico e, como eles não estão mais ocorrendo, estou sentindo falta”, afirma. Ele acompanha o Galo da Pajuçara desde criança e confessa que lamentou o rebaixamento do arquiinimigo para a 2a Divisão do Alagoano.
“Aquele jogo do rebaixamento, em março de 2003, foi o último clássico que assisti. Já são quase dois anos. Naquele dia eu fiquei feliz porque o CSA foi rebaixado, mas hoje estou vendo que isso não deveria ter acontecido, pela tradição do CSA e pela rivalidade entre os dois times”, explica.
Wilton Pitombeira disse que espera que o CSA conquiste a 2a Divisão este ano para voltar à elite do futebol alagoano em 2006. “Assim poderemos ver ambos se enfrentando novamente. Já pensou quando isso ocorrer? O Rei Pelé vai ser pequeno para tanta gente”, disse.
Ele aponta como culpados por esta situação os dirigentes do CSA e o calendário dos jogos. “A CBF elabora um calendário doido e acaba prejudicando os clubes. Mas, além disso, parte da imprensa teve culpa, assim como a torcida azulina, que não cobrou como deveria”. Para o torcedor, uma competição que deveria voltar a ser realizada este ano é a Copa do Nordeste. “Assim poderíamos ver CRB e CSA em campo, já que no Estadual não teremos essa oportunidade”, lembrou.
O empresário Luciano Flávio da Costa, torcedor ferrenho do Azulão do Mutange, é outro que sente falta da época em que, quando garoto, ia ao Estádio Rei Pelé assistir ao “clássico das multidões”. “Em campo eu via jogadores como Soareste, Veiga, Coca, Mário Tilico, entre outros, que brigavam com raça pelas cores do clube”, recorda.
“Domingo fatídico”
Assim como Wilton, Luciano Costa revela que o último clássico que assistiu foi o do rebaixamento do Azulão, que perdeu por 4 a 2. “Foi naquele domingo fatídico. No início, parecia brincadeira, que não estava ocorrendo de verdade. Depois, “caiu a ficha” e eu vim me dar conta do que realmente havia acontecido com o CSA”, declara.
Ele afirma que a quantidade de clássicos que assistiu entre os dois times é grande. “Mas não me lembro quantos foram exatamente”, observa. “Eu só tenho a lamentar o fato de estarmos há tanto tempo sem eles. E para complicar, os dirigentes acham que o nosso futebol pode sobreviver sem CSA ou sem CRB. Não tem condições. Isso é um erro grave dos dirigentes dos clubes e da Federação. Nosso futebol só sobrevive com os dois grandes clubes que possui. O resto é resto”, opinou.
Como a melhor escalação de todos os tempos, do time do CSA, ele destaca a seguinte: “Zico; Luiz Cláudio, Paulo César, Marcelo e Washington; Veiga, Coca, Nívio e André, Mário Tilico e Ditinho. Nessa época, o CSA arrebentava. Era um timão”, finaliza.
gostei muito da reportagem fez eu relembrar varias coisas da epoca.
ResponderExcluir